quarta-feira, 19 de novembro de 2014

No Limiar da Eternidade

Mais um livro terminado, desta feita o No Limiar da Eternidade, do Ken Follett, que é o terceiro e último livro da trilogia O Século. Esta trilogia tem por objectivo contar a história de todo o século XX através de 5 famílias (americana, alemã, inglesa, russa e galesa) e este terceiro livro inicia-se em 1961 com a construção do Muro de Berlim.

Gosto de romances históricos e gostei particularmente desta trilogia pela escrita simples, mas envolvente e entusiasmante e pelo gigantesco desafio que é contar a história do século XX simultaneamente em perspectivas diferentes.

Gostei muito d’A Queda dos Gigantes e d’O Inverno do Mundo, mas No Limiar da Eternidade talvez tenha sido o mais enriquecedor, pois a história mundial da parte final do século XX é aquela em que estou menos familiarizada, provavelmente por 3 factores: por ser mais recente é menos estudada na escola; por ser um período rico em acontecimentos em qualquer parte do mundo; e por ser um período muito importante e repleto de acontecimentos em Portugal.

No Limiar da Eternidade senti alguma dificuldade em recordar-me da ligação destas personagens com as dos outros livros, mais do que no livro anterior (O Inverno do Mundo). Mas afinal de contas já passaram mais de 2 anos desde a leitura anterior e trata-se da terceira geração das 5 famílias do livro A Queda dos Gigantes.

Tal como nos livros anteriores, Ken Follett coloca os seus personagens ficcionais próximos das figuras históricas e desta forma consegue transportar-nos para os acontecimentos de uma forma natural, detalhada e simples, mas entusiasmante.

Os momentos históricos abordados neste livro vão desde a construção do Muro de Berlim passando pelos Direitos Civis nos EUA (destacando Martin Luther King), a Guerra Fria, a crise dos mísseis de Cuba, a guerra do Vietname, o assassinato do presidente Kennedy, a ascensão da música pop e rock (abordando em associação a questão do amor livre), os Direitos dos homossexuais (em particular na Inglaterra), a Primavera de Praga, a ascensão do sindicato Solidariedade na Polónia, a liberalização da Hungria, o caso Watergate, a ascensão de Mikhail Gorbachev e a sua importância na liberalização dos países do Pacto de Varsóvia (não esquecendo as suas mais conhecidas políticas: glasnost ou transparência; e a perestroika ou reestruturação) e finalizando o livro com a queda do Muro de Berlim e a eleição de Barack Obama.
 
Sem dúvida um grande livro (e não é só pelas 1020 páginas) que recomendo vivamente.
 
 

sábado, 15 de novembro de 2014

Concerto Jorge Palma no CCB

No passado dia 6 de Novembro fui ao concerto do Jorge Palma no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB). Este concerto estava integrado no Misty Fest e tinha como objectivo comemorar os 25 anos do álbum Bairro do Amor, que foi considerado pela crítica como um dos álbuns do século XX da música portuguesa.
 

Mas este concerto foi muito além do álbum Bairro do Amor, que só por si já é muito, muito bom (inclui música icónicas como Frágil, Dá-me Lume, Bairro do Amor, Só,…). Jorge Palma começou por tocar o álbum TODO pela ordem de edição, mas de seguida tocou praticamente todos os seus êxitos e não só (na opinião do meu irmão João só faltou tocar Terra dos Sonhos). Foram duas horas e tal de excelente música!

Sou fã de Jorge Palma já há bastante tempo, provavelmente por influência do meu pai, e já assisti a, pelo menos, dois concertos, mas para mim este foi o melhor concerto dele a que já fui! A qualidade do som (o Grande Auditório do CCB é uma sala de excelência), dos músicos (Jorge Palma fez-se acompanhar por um conjunto de jovens músicos de excelente qualidade onde se inclui o seu filho Vicente Palma), dos arranjos musicais (algumas músicas foram acompanhadas com acordeão e/ou com trombone) e das luzes (criando para cada música o ambiente ideal) fez com que para mim fosse um concerto memorável!


Durante o concerto ao desfrutar das músicas e das letras dei por mim a pensar que efectivamente a genialidade não surge da banalidade, pois sem dúvida a vida de Jorge Palma foi tudo menos comum/banal mas isso tornou-o num músico fantástico!

Houve vários momentos que me marcaram neste concerto, no entanto não poderia deixar de referir a música Estrela do Mar por ser uma música lindíssima e por ser magistralmente tocada ao piano pelo Jorge, a música Canção de Lisboa que tocada simplesmente ao piano e ao acordeão ficou espectacular e a música Portugal, Portugal por ser uma música do início dos anos 80 mas que ainda hoje é actual!
 

Jorge Palma é um grande músico e um grande autor, versátil e genial, e se dúvidas houvesse este concerto foi a prova disto mesmo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Receita: Rolinhos de Alheira, Maçã e Hortelã

Para a festa do 3º aniversário do meu filho decidi experimentar a receita de Rolinhos de Alheira, Maçã e Hortelã que vi no site Moms Cooking for Little Ones.
 
Tive alguma dificuldade na execução da receita, pois não estou muito habituada a trabalhar com o rolo da massa. Mas, apesar de esteticamente não ter ficado muito bem, fez sucesso pois desapareceram num piscar de olhos!
 
De certeza que irei repetir esta receita.
 
 
Rolinhos de Alheira, Maçã e Hortelã
 
Ingredientes:
  • 1 base de massa folhada;
  • 1 alheira;
  • 1 maçã (utilizei maçã reineta e coloquei 1 e meia);
  • 5 folhas de hortelã (coloquei mais que 5 folhas de hortelã. Fui colocando e provando até se sentir o sabor da hortelã).
 
Preparação:

Descascar a maçã e tirar a pele da alheira. Colocar no 1,2,3 ou na Bimby. Juntar a hortelã e moer até formar uma pasta.
Estender a massa e cobrir a base toda com a pasta da alheira.
Enrolar utilizando o papel vegetal. Guardar o rolo no frigorífico durante 30m só para a massa ficar mais firme e ser mais fácil para cortar.
Cortar em fatias e levar ao forno a 180 até ficarem douradinhos e estaladiços.


A fotografia é do site Moms Cooking for Little Ones e antes dos rolinhos irem ao forno
 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hotel Palace Monte Real

Este Verão, antes das férias “grandes”, fomos uns diazinhos para Monte Real (concelho de Leiria) para o hotel Palace Monte Real.

Hotel Palace Monte Real
Andávamos à procura de um sítio para irmos descansar uns dias que não fosse muito longe de Lisboa, mas que ainda não conhecêssemos bem e quando vimos este hotel pareceu-nos o local ideal.

Igreja de Monte Real

O hotel Palace Monte Real está integrado numa propriedade, que para além do hotel inclui umas termas, um SPA e uma mata. A mata dispõe de caminhos pedonais, equipamentos de ginástica e manutenção, 2 campos de ténis, minigolfe e parque infantil.

Termas e SPA
Gostámos muito da tranquilidade do hotel e da pacatez da própria localidade de Monte Real. No entanto, isto implica que para além do bar e do restaurante do hotel e do café central da localidade não existiam grandes alternativas para as refeições. Acabámos por jantar 2 vezes no restaurante do hotel, restaurante Paços da Rainha, que era bom, mas demasiado requintado (e caro) para se ir com uma criança de 2 anos que não gosta de estar muito tempo sossegada.

Sobremesa do restaurante Paços da Rainha
Ideal para as crianças é a zona envolvente do hotel, nomeadamente a possibilidade de brincar ao ar livre, ir ao parque infantil (se bem, que o parque podia estar mais cuidado) e ir à piscina. Aliás, achámos que a piscina e o seu equipamento de apoio está muito bem conseguida e é muito agradável, só é pena o bar não estar aberto mais tempo.

Piscina


Na nossa opinião o hotel Palace Monte Real tem uma decoração muito bonita e cuidada, e é um local que alia modernidade com história, quer pela remodelação e ampliação de um edifício antigo, quer pelo aproveitamento e melhoramento das infra-estruturas existentes (por exemplo as termas).

O atendimento foi atencioso e simpático, no entanto houve alguns pormenores que nos desagradaram, como o facto de os quartos com cama de casal serem mais caros que um twin, terem cobrado o jantar buffet de uma criança de 2 anos acompanhada de 2 adultos pagantes e finalmente a demora no check out por terem emitido a factura sem número de contribuinte.

Relativamente à região, gostámos muito do que visitámos, em particular das praias de Vieira e São Pedro de Moel, que ficam a poucos quilómetros de Monte Real.

Praia de Vieira

Genericamente foi uma experiência positiva, que permitiu alcançarmos o nosso objectivo de descanso e de tempo de qualidade em família.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Marquesa de Alorna

Ontem terminei o livro Marquesa de Alorna de Maria João Lopo de Carvalho.
 
Sabia muito pouco ou nada da vida de D. Leonor de Almeida Portugal, mais conhecida por Marquesa de Alorna, e por isso foi com alguma curiosidade que decidi ler este livro.
 
No entanto, apesar de ter conhecido um pouco da vida e obra da Marquesa, este livro não me entusiasmou por aí além. Inicialmente até achei um livro um pouco enfadonho e por ser bastante grande (600 e muitas páginas) estive tentada a desistir (coisa que por princípio nunca faço, se começo um livro leio-o até ao fim quer esteja a gostar ou não). Mas entretanto o livro melhorou e acabou por ser enriquecedor, pois para além de ficar a conhecer a notável vida de uma mulher determinada e à frente do seu tempo, deu também para recordar um pouco da história política do nosso país desde o dia do terramoto, 1 de Novembro de 1755 (reinado de D. José I), até 11 de Outubro 1839 (reinado de D. Maria II).
 
A escrita de Maria João Lopo de Carvalho pareceu-me simples, mas cuidada, e acessível.
 
 
 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Desarrazoar

Ontem descobri num livro uma palavra que nunca tinha visto nem ouvido: desarrazoar!

E se normalmente com o contexto consigo claramente compreender o significado de palavras novas, esta obrigou-me a consultar um dicionário.

Partilho, então, convosco o significado de desarrazoar:
 
desarrazoar - conjugação
verbo intransitivo
ir, proceder ou falar contra a razão; disparatar; destemperar

(De des-+arrazoar)

desarrazoar In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-09-19].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/desarrazoar>.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Gritos do Passado

Nas férias e aproveitando maioritariamente a sesta do meu filho de 2 anos li numa semana o livro Gritos do Passado de Camilla Lackberg.
 
Gritos do Passado é o segundo livro da escritora sueca Camilla Lackberg. Tal como o primeiro livro (A Princesa de Gelo), é um policial cujas personagens principais são Erica e Patrick e que se passa em Fjallbacka na Suécia. Desta vez acompanhamos um triplo homicídio, um ocorrido no presente e os outros dois ocorridos à certa de 20 anos atrás, mas cujos corpos só agora foram descobertos. Este livro é emocionante, conseguiu prender-me do princípio ao fim, sem ter a certeza qual seria o desfecho. Camilla Lackberg tem uma escrita fácil e, na minha opinião, sabe construir bem a história intercalando o enredo principal do livro com a história pessoal das personagens (obrigando-nos por vezes a ler mais do que queríamos por não aguentarmos a expectativa).
 
Para quem gosta de policiais definitivamente uma boa sugestão (mas aconselho a ler primeiro o livro anterior, A Princesa do Gelo).
 
 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

domingo, 24 de agosto de 2014

Desgraça

Mais um livro terminado, desta vez Desgraça de J.M. Coetzee que é um livro cru, duro, real.

J.M. Coetzee é sul africano e por isso este livro desenrola-se na África do Sul. É, assim, um livro marcado pelas diferenças culturais/raciais existentes dentro desse país e pela violência que daí advém.

Desgraça conta-nos a história de David Lurie, um professor universitário de cinquenta de dois anos, e de como a sua pacata vida é completamente alterada por dois acontecimentos. Ao longo do livro assistimos a uma transformação de David, transformação na sua forma de ver e viver a vida (inicialmente aconteceu-me antipatizar com a personagem, mas esse sentimento desvaneceu-se com o desenrolar da acção).

Apesar da dureza da história é um livro que se lê bem, tem uma escrita clara e simples. Gostei, especialmente por ser uma história comum que podia efectivamente ter acontecido (uma história sem floreados e acontecimentos extraordinários).


J.M. Coetzee ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 2003 e este livro, Desgraça, ganhou o The Man Booker Prize em 1999.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CS Hotel do Lago Montargil

Numa escapadela a dois, no fim-de-semana em que comemorámos seis anos de casados, fomos para o CS Hotel do Lago Montargil e gostámos muito.
 
O CS Hotel do Lago Montargil fica, como o próprio nome indica, em Montargil junto à albufeira criada pela barragem de Montargil (distrito de Portalegre, concelho de Ponte de Sôr). Ficámos apenas uma noite, pelo que optámos por usufruir mais do hotel e descansar do que conhecer a região, mas a paisagem circundante é muito bonita.
 
Albufeira de Montargil
 
Não desfrutámos de todas as facilidades existentes no hotel (até porque são muitas), apesar de nos terem disponibilizado, gratuitamente, late check-out até às 14h. Ficou por experimentar, por exemplo, o SPA, as piscinas interiores e a piscina do Clube Náutico (mesmo em cima da albufeira). No entanto, foi muito bom relaxar nas 3 piscinas exteriores (fizemos questão de experimentar todas), o jantar no restaurante buffet estava delicioso (o atendimento é que é um bocadinho inexperiente demais) e o descafeinado do bar soube lindamente!!
 
Piscina do Clube Náutico
 
A decoração do hotel é sóbria e moderna (talvez só um pouco escura demais para o meu gosto) e, apesar de ser muito grande, o conforto e cuidado é uma constante em todo o hotel. O quarto em que ficámos tinha uma dimensão razoável, tinha todas as comodidades necessárias, a cama era bastante confortável e pareceu-nos ter uma boa insonorização.
 
Quarto
 
Na generalidade gostámos bastante do CS Hotel do Lago Montargil, mas precisávamos de mais tempo para explorar melhor o hotel e a região.
 
Uma das três piscinas do hotel

Uma Outra Voz

Terminei na terça-feira o livro Uma Outra Voz, que é o primeiro romance de Gabriela Ruivo Trindade e foi o livro vencedor do prémio Leya 2013.
 
Gostei muito deste livro, achei muito bem escrito, bem estruturado e muito original a forma idealizada pela autora para contar a história ficcional de João José Mariano Serrão (história baseada na da família da própria autora).
 
Cada capítulo deste livro é escrito na voz de uma personagem diferente, sendo que cada personagem pertence a uma geração diferente e está numa época diferente. Cada capítulo é a peça de um puzzle, que nos leva a descobrir, não só a história do personagem principal, como a história de uma família e muito subtilmente de Portugal.
 
 
 
 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Denis – Twist & Bend

Descobri a semana passada o álbum do Denis, vencedor da primeira edição do programa Voice de Portugal, e foi uma agradável surpresa. Gostei imenso!

Ora oiçam lá o single "It's Killing Me" e digam de vossa justiça:

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Anna Karenina

Terminei este fim-de-semana o livro Anna Karenina, de Lev Tolstoi, que é muito mais do que uma história de amor, é um livro que nos transporta para a Rússia do séc. XIX.
 
O amor entre Anna Karenina e Vronski é arrebatador, mas a sua história mostra-nos que só o amor, mesmo que recíproco, não é suficiente para a felicidade. A complexidade do relacionamento humano e a importância do viver em sociedade são factores críticos para o desenrolar desta história de amor proibido.
 
Um aspecto que me surpreendeu neste livro foi o facto de, apesar do nome, a história não ser só centrada em Anna Karenina, existem outros personagens que são igualmente, ou talvez mais, relevantes que não interagem directamente com Anna, como por exemplo Levine.
 
A forma de escrita de Lev Tolstoi fez-me um pouco lembrar a escrita de Eça de Queirós. É uma escrita descritiva, mas no caso de Tolstoi descritiva maioritariamente de formas de pensar e de estar em sociedade.
Ao ler este livro conseguimos conhecer um pouco da Rússia do séc. XIX, uma Rússia pré comunista (que para mim é menos conhecida) mais próxima da Europa, mas sempre marcada pela sua geografia e dimensão. Ao longo do livro Tolstoi, para além de nos mostrar a sociedade cosmopolita russa, também nos transporta para a sociedade rural abordando questões como a forma de organização da propriedade rural ou o relacionamento entre os camponeses e os proprietários/nobreza. Mais para o final do livro também é abordada a questão da fé/crença religiosa.
 
Na minha opinião, este livro não é uma leitura fácil, não só pela extensão do livro mas também pela forma de escrita. No entanto, gostei bastante por ser um livro interessante, enriquecedor e diferente do habitual.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Aquisições da 84ª Feira do Livro de Lisboa

Finalmente tive oportunidade de ir à Feira do Livro e de comprar uns livrinhos. :)

Estive quase para não comprar nenhum, mas depois não resisti às novidades e às promoções. Acabei por comprar, para mim, os seguintes livros:


Se ainda quiserem visitar a Feira do Livro não se esqueçam que termina no próximo Domingo dia 15 de Junho.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Ausência

Lamento o meu silêncio prolongado, mas tive o meu filho doente. E se quando tudo está bem o tempo é pouco, quando é preciso atenção, cuidado e mimo extra não sobra tempo para quase nada.

Fica desde já prometido para breve um post sobre as minhas aquisições na Feira do Livro de Lisboa.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

84ª Feira do Livro de Lisboa

Começa hoje, dia 29 de Maio, mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa (FLL), a 84ª.

Gosto muito da FLL, não só por gostar de livros, mas principalmente pela vida que trás ao Parque Eduardo VII (acho uma pena não se realizarem mais eventos neste espaço tão bonito da cidade de Lisboa). Para além disso é quase uma tradição familiar ir à FLL, acho que foram poucas as edições que não fui.

Assim, até 15 de Junho podem visitar a FLL para comprar um livro (com desconto) ou simplesmente para dar um passeio.
 
Mais informações em www.feiradolivrodelisboa.pt.


sábado, 24 de maio de 2014

Mariza - O Tempo Não Pára

A Mariza tem um novo album, Best Of Mariza.
Como o nome indica é um disco com os seus maiores êxitos, mas inclui uma música nova, O Tempo Não Pára (letra e música de Miguel Gameiro). Na minha opinião é uma música lindíssima!


"Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui"

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A Guerra dos Tronos

Terminei hoje o livro “A Guerra dos Tronos”, de George R. R. Martin, que é o primeiro da colecção de livros “As Crónicas de Gelo e Fogo” deste autor.
 
Decidi ler este livro porque sou fã da série de televisão “A Guerra dos Tronos”, que é baseada na colecção de livros acima mencionada,  e estava curiosa para saber o que é que os livros me poderiam acrescentar em relação à série. Constato que, após ler apenas um dos livros, a primeira temporada da série foi bastante fiel ao livro e poucos pormenores foram deixados de parte. No entanto, o livro é sempre mais enriquecedor (para mim, a vantagem de ter visto previamente a série é facilitar a memorização das inúmeras personagens existentes).
 
É difícil emitir uma opinião sobre este livro, pois já gostava da história antes de lê-lo, contudo a forma de escrita não me desiludiu (pelo contrário) e o livro entusiasmou-me apesar de já saber sempre o que iria acontecer. Posso então afirmar que gostei bastante do livro.
 
Ao chegar ao final do livro apercebi-me que este é apenas a primeira parte do livro original “A Game of Thrones”. Em Portugal dividiram o livro original em dois, “A Guerra dos Tronos” e “A Muralha de Gelo”, provavelmente por causa da extensão do livro (o original tem quase 900 páginas). Agora estou indecisa se hei-de ler já “A Muralha de Gelo” ou se hei-de ler outra coisa para diversificar o tipo de leitura...
 
 
 

terça-feira, 20 de maio de 2014

25 de Maio – Eleições Europeias

No próximo Domingo, dia 25 de Maio, irão decorrer as Eleições Europeias.

E para que não haja desculpas, para não se cumprir o nosso dever cívico, estão disponíveis duas formas simples de consultar o número de eleitor (agora já não existe cartão de eleitor), a freguesia onde se vota e o local de voto:
  • Enviar um sms para o 3838 com o seguinte formato: RE(espaço)(nº CC/BI)(espaço)(data de nascimento no formato AAAAMMDD);
  • Aceder ao site https://www.recenseamento.mai.gov.pt e introduzir o n.º CC/BI e a data de nascimento. 
     
Agora não se esqueçam de votar no Domingo, pois não votar é delegar nos outros o nosso poder de decisão!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

A Biografia Involuntária dos Amantes

Há já quase um mês, terminei o livro “A Biografia Involuntária dos Amantes” de João Tordo, de que gostei bastante. Este é o mais recente livro (lançado no princípio de Abril) de um dos meus autores portugueses contemporâneos preferidos.
“A Biografia Involuntária dos Amantes” conta como um professor universitário espanhol se cruza com um poeta mexicano e se empenha em descobrir a história de uma portuguesa (ex-mulher do mexicano). Na minha opinião, a história está muito bem construída, é original e entusiasmante, para além disso a escrita de João Tordo é fluída e acessível.
Pela primeira vez, durante a leitura de um livro, tomei a iniciativa de guardar alguns pequenos excertos:
“Talvez ele estivesse para lá da possibilidade do amor como outros estão para lá da possibilidade da maldade ou da coragem, com a diferença de que se pode viver sem maldade ou coragem, mas não se pode viver sem amor.” (pág 241)
“Dobrar uma esquina significava escolher um destino, dobrar a esquina seguinte significava escolher um outro, radicalmente diferente, que alteraria o decurso da nossa existência. Nenhum livro nos poderia ensinar a dobrar esquinas, concluí. A literatura era o que acontecia ao seu autor quando se detinha, permanecendo imóvel, enquanto todos os outros continuavam a dobrar esquinas: os amigos, a família, todos os desconhecidos do mundo.” (pág 287)
“A melancolia é impossível de combater porque, a partir do momento em que nos aventuramos no mundo, teremos sempre saudades de tudo. De tudo. Do que fizemos e do que não fizemos, de quem se cruzou no nosso caminho e de quem jamais conseguiremos encontrar.” (pág 408)
Aconselho vivamente a leitura deste livro.

domingo, 11 de maio de 2014

sábado, 10 de maio de 2014

Ninho

Hoje estive na aldeia dos meus avós, que fica no concelho de Torres Vedras, e vejam só o que encontrei no contador da água:





quinta-feira, 8 de maio de 2014

"Jovens Músicos, Novos Ouvintes"

De alguns anos para cá, o Mosteiro dos Jerónimos e a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) promovem a iniciativa "Jovens Músicos, Novos Ouvintes".
"Jovens Músicos, Novos Ouvintes" consiste num ciclo de concertos, gratuitos, no Mosteiro dos Jerónimos aos Domingos às 11h.
Sem dúvida um programa interessante que gostava de experimentar.
Esta iniciativa começou a 06 de Abril e termina a 15 de Junho. Os próximos concertos são:
  • 11/05/2014: Vox Laci
  • 18/05/2014:“Flor do Trevo”- Grupo de Música Popular Portuguesa
  • 25/05/2014: Vox Laci
  • 01/06/2014: Conservatório de Artes de Loures
  • 15/06/2014: Oficina da Música “Nova Atena”

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Férias

É muito bom ir de férias, mas também é muito bom chegar a casa. :)

Aqui ficam umas fotos do nosso bonito Algarve:

Fortaleza de Sagres

Praia da Ingrina

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Catarina Sobral

A ilustradora, portuguesa, Catarina Sobral recebeu, no final de Março, o Prémio Internacional de Ilustração da Feira do Livro Infantil de Bolonha, com o livro “O Meu Avô”.
 
www.orfeunegro.org
 
Catarina Sobral, para além do livro “O Meu Avô” (2014), também tem publicado o livro “Achimpa” (2012) e o livro “A Greve” (2011).
 
Pessoalmente não conheço nenhum dos livros da ilustradora, mas quer “Achimpa”, quer “A Greve” já tinham despertado a minha curiosidade. Agora, quero definitivamente conhecer estes livros!
 
Se quiserem saber mais sobre a Catarina Sobral sugiro a audição e a leitura das seguintes entrevistas:

Mum’s The Boss: “O grande segredo para se ser melhor mãe”

Um dos blogs que sigo atentamente é o Mum’s The Boss, que é sobre Parentalidade Positiva. Este blog fez-me ver de maneira um pouco diferente a forma como devemos educar os nossos filhos e também tem sido bastante útil com dicas para ultrapassar os pequenos obstáculos da rotina diária.
 
Um dos últimos posts foi o “O grande segredo para se ser melhor mãe”, que partilho convosco porque me identifiquei muito com ele. Não só porque por vezes tenho o tal sentimento de culpa, mas também porque por experiência própria sei que quando “gasto” tempo comigo tenho muito mais paciência e optimismo (por exemplo, quando chego do ginásio tenho toda a paciência do mundo para as birras ou simplesmente para as rotinas do meu filho).
 
 
Espero que gostem e que tentem pôr em prática os conselhos:
 
“Todas nós queremos ser melhores mães. Já sabemos que mães perfeitas não existem e que até possivelmente seriam uma grande seca. Mas melhores podemos sê-lo sempre.
Nos últimos tempos tenho escrito imenso sobre a questão do vínculo. O vínculo é a qualidade da relação que estabelecemos com os nossos filhos e é com base nessa relação (e na sua qualidade) que influenciamos os mais pequenos. Para o melhor e para o pior, dependendo da qualidade dessa relação.
A maior parte dos autores vê então o vínculo como O grande truque, A grande dica. Eu estou de acordo que é uma das mais importantes, sim.
 
Mas, do meu ponto de vista, podes ter e dominar bem todas as dicas. Caso não estejas bem tu, nada tem impacto. Nada mesmo. Se estiveres em situação de 'burnout' parental, esquece. Já não podes ver os teus filhos à frente, já lhes gritas por tudo e por nada. Esquece, nada feito. Todas as técnicas que possas usar não serão eficazes porque, em menos de nada, e por causa do cansaço acumulado, por causa das noites sem dormir, por causa de não teres tempo de qualidade para ti, salta-te logo a tampa. É ou não é?
 
Sabes, por algum motivo, a primeira regra da Educação e da Parentalidade Positiva é 'Pais Felizes, Filhos Felizes'.
 
A culpa judaico-cristã, que nos trama muito, impede-nos muitas vezes de fazermos por nós. Um exemplo é quando os nossos maridos nos dizem que vão ao futebol. Avisam em cima da hora e lá vão, felizes, como se nada os pudesse impedir. E é que não impede mesmo. Mas no dia em que eles nos dizem 'olha, sim, vai lá sair que eu fico com os miúdos', algumas vezes não fomos. Não fomos por motivo nenhum importante, apenas por causa da dita culpa judaico-cristã, apenas porque talvez nos tenha passado pela cabeça, ainda que por um momento muito pequenino, que não eramos merecedoras.
 
Está na hora de começar a abrir o olho.
 
Esta é uma verdade inevitável - e vale a pena relembrá-la: o tempo passa a correr. Nunca vamos ter tempo para tudo. Pensa no que é importante para ti. E se estás em situação de 'burnout' parental, então please pára. E pede ajuda: vai dormir para a casa de uma amiga, oferece-te uma noite num hotel. Pelo menos uma vez concede-te um mimo... :) E depois aí sim, terás condições para berrares mais baixinho e para gerires a tropa toda lá de casa.
 
By the way, o novo desafio Berra-me baixo começa já no mês que vem. Para participares e caso ainda não o tenhas feito, inscreve-te aqui.”