Um
dos blogs que sigo atentamente é o Mum’s The Boss, que é sobre
Parentalidade Positiva. Este blog fez-me ver de maneira um pouco diferente a
forma como devemos educar os nossos filhos e também tem sido bastante útil com
dicas para ultrapassar os pequenos obstáculos da rotina diária.
Um
dos últimos posts foi o “O grande segredo para se ser
melhor mãe”, que partilho convosco porque me identifiquei
muito com ele. Não só porque por vezes tenho o tal sentimento de culpa, mas
também porque por experiência própria sei que quando “gasto” tempo comigo tenho
muito mais paciência e optimismo (por exemplo, quando chego do ginásio tenho
toda a paciência do mundo para as birras ou simplesmente para as rotinas do meu
filho).
Espero que gostem e que tentem pôr em prática os conselhos:
“Todas
nós queremos ser melhores mães. Já sabemos que mães perfeitas não existem e que
até possivelmente seriam uma grande seca. Mas melhores podemos sê-lo sempre.
Nos
últimos tempos tenho escrito imenso sobre a questão do vínculo. O vínculo é a
qualidade da relação que estabelecemos com os nossos filhos e é com base nessa
relação (e na sua qualidade) que influenciamos os mais pequenos. Para o melhor
e para o pior, dependendo da qualidade dessa relação.
A
maior parte dos autores vê então o vínculo como O grande truque, A grande dica.
Eu estou de acordo que é uma das mais importantes, sim.
Mas,
do meu ponto de vista, podes ter e dominar bem todas as dicas. Caso não estejas
bem tu, nada tem impacto. Nada mesmo. Se estiveres em situação de 'burnout'
parental, esquece. Já não podes ver os teus filhos à frente, já lhes gritas por
tudo e por nada. Esquece, nada feito. Todas as técnicas que possas usar não
serão eficazes porque, em menos de nada, e por causa do cansaço acumulado, por
causa das noites sem dormir, por causa de não teres tempo de qualidade para ti,
salta-te logo a tampa. É ou não é?
Sabes,
por algum motivo, a primeira regra da Educação e da Parentalidade Positiva é
'Pais Felizes, Filhos Felizes'.
A
culpa judaico-cristã, que nos trama muito, impede-nos muitas vezes de fazermos
por nós. Um exemplo é quando os nossos maridos nos dizem que vão ao futebol.
Avisam em cima da hora e lá vão, felizes, como se nada os pudesse impedir. E é
que não impede mesmo. Mas no dia em que eles nos dizem 'olha, sim, vai lá sair
que eu fico com os miúdos', algumas vezes não fomos. Não fomos por motivo nenhum
importante, apenas por causa da dita culpa judaico-cristã, apenas porque talvez
nos tenha passado pela cabeça, ainda que por um momento muito pequenino, que
não eramos merecedoras.
Está
na hora de começar a abrir o olho.
Esta
é uma verdade inevitável - e vale a pena relembrá-la: o tempo passa a correr.
Nunca vamos ter tempo para tudo. Pensa no que é importante para ti. E se estás
em situação de 'burnout' parental, então please pára. E pede ajuda: vai dormir
para a casa de uma amiga, oferece-te uma noite num hotel. Pelo menos uma vez
concede-te um mimo... :) E depois aí sim, terás condições para berrares mais
baixinho e para gerires a tropa toda lá de casa.
By the way, o novo
desafio Berra-me baixo começa já no mês que vem. Para participares e caso ainda
não o tenhas feito, inscreve-te aqui.”
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